Last Updated:

Como é que o 5G suporta aplicações de latência ultrabaixa?

A tecnologia 5G está preparada para revolucionar a forma como nos ligamos e comunicamos na era digital. Um dos principais benefícios do 5G é a sua capacidade de suportar aplicações de latência ultrabaixa, que são essenciais para uma vasta gama de indústrias e casos de utilização. Neste artigo, vamos explorar como o 5G permite uma latência ultrabaixa e porque é que isso é crucial para o sucesso de várias aplicações.

Em primeiro lugar, é importante compreender o que é a latência e porque é importante no contexto das redes de comunicação. A latência refere-se ao tempo que os dados demoram a viajar de um ponto para outro numa rede. Por outras palavras, é o atraso entre o momento em que um sinal é enviado e o momento em que é recebido. A baixa latência é fundamental para aplicações em tempo real, como videoconferência, jogos online, veículos autónomos e automação industrial, onde mesmo um pequeno atraso pode ter consequências graves.

As redes 4G tradicionais têm uma latência de cerca de 50 milissegundos, o que é suficiente para muitas aplicações, mas é insuficiente para casos de utilização de latência ultrabaixa. O 5G, por outro lado, promete uma latência tão baixa como 1 milissegundo, sendo ideal para aplicações que exigem comunicação e tempos de resposta instantâneos. Esta redução dramática da latência é conseguida através de vários avanços tecnológicos importantes na norma 5G.

Um dos principais fatores que permitem uma latência ultrabaixa nas redes 5G é a utilização de tecnologias de rádio avançadas, como o beamforming e o MIMO massivo (multiple-input multiple-output). Estas tecnologias permitem uma transmissão de dados mais eficiente e precisa, reduzindo o tempo que os sinais demoram a viajar entre dispositivos e estações base. Além disso, as redes 5G operam em bandas de frequência mais elevadas, que têm comprimentos de onda mais curtos e podem transmitir dados mais rapidamente, reduzindo ainda mais a latência.

Outro aspeto importante do 5G que suporta aplicações de latência ultrabaixa é o fatiamento da rede. O fatiamento de rede permite aos operadores criar redes virtuais dentro de uma única rede física, cada uma adaptada a requisitos específicos, como latência, largura de banda e segurança. Isto permite-lhes priorizar o tráfego para aplicações de latência ultrabaixa, garantindo que os dados críticos são entregues de forma rápida e fiável.

Além disso, a edge computing desempenha um papel crucial na redução da latência nas redes 5G. Ao processar os dados mais perto do local onde são gerados, na extremidade da rede, a edge computing minimiza a distância que os dados têm de percorrer, resultando em tempos de resposta mais rápidos. Isto é particularmente importante para aplicações que dependem da análise de dados em tempo real, como veículos autónomos e fábricas inteligentes.

Concluindo, a tecnologia 5G está preparada para permitir uma nova era de aplicações de latência ultrabaixa que eram anteriormente impossíveis ou impraticáveis. Ao tirar partido das tecnologias avançadas de rádio, fatiamento de rede e computação de ponta, as redes 5G podem fornecer dados com um atraso mínimo, abrindo novas possibilidades para setores que vão desde a saúde aos transportes e entretenimento. À medida que o 5G continua a ser implementado a nível global, podemos esperar ver uma proliferação de aplicações inovadoras que dependem de uma latência ultrabaixa para o seu sucesso.

Author: Stephanie Burrell

LinkedIn Follow us on LinkedIn


Explore Our Telecoms Training Solutions:

School of ICT Technology | School of ICT Management | Distance Learning | Labs