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Qual é a diferença entre computação edge e fog?

No atual panorama tecnológico em rápida evolução, os termos “edge computing” e “fog computing” estão a tornar-se cada vez mais predominantes. Embora ambos os conceitos envolvam o processamento de dados mais próximo da fonte, e não num data center centralizado, existem diferenças distintas entre os dois que é importante compreender. Neste artigo, exploraremos as nuances da computação edge e fog e aprofundaremos como diferem uma da outra.

O edge computing refere-se à prática de processar dados perto da fonte de geração de dados, como sensores ou dispositivos IoT, em vez de os transmitir para um data center centralizado para análise. Isto permite um processamento mais rápido e uma latência reduzida, uma vez que os dados não têm de percorrer longas distâncias numa rede. A edge computing é normalmente utilizada em cenários onde o processamento em tempo real é crítico, como veículos autónomos ou automação industrial.

Por outro lado, a computação em nevoeiro é um conceito ligeiramente diferente que envolve a extensão das capacidades da computação de ponta, adicionando uma camada adicional de processamento entre os dispositivos de ponta e o data center centralizado. Esta camada intermédia, conhecida como “camada de neblina”, pode realizar um processamento, filtragem e análise adicionais dos dados antes de os enviar para a nuvem. A computação em nevoeiro é particularmente útil em cenários onde os dispositivos de bordo podem não ter o poder computacional ou a capacidade de armazenamento para processar dados por conta própria.

Uma diferença importante entre a computação edge e a fog é o nível de poder de processamento e inteligência em cada camada. A edge computing envolve normalmente tarefas de processamento simples nos próprios dispositivos de edge, enquanto a fog computing acrescenta uma camada de capacidades de processamento mais sofisticadas entre a edge e a cloud. Isto permite que análises e tomadas de decisão mais complexas sejam realizadas mais perto da fonte de dados, sem sobrecarregar os dispositivos de fronteira.

Outra diferença entre a computação edge e a fog é o nível de escalabilidade e flexibilidade que oferecem. A edge computing é mais limitada em termos de escalabilidade, uma vez que depende das capacidades computacionais dos dispositivos edge individuais. A computação em nevoeiro, por outro lado, permite uma implementação mais flexível dos recursos de processamento, uma vez que a camada de nevoeiro pode ser ampliada ou reduzida dinamicamente com base na carga de trabalho.

Em termos de segurança, tanto a computação edge como a fog oferecem vantagens em relação ao processamento centralizado tradicional. Ao processar dados mais perto da fonte, ambas as abordagens reduzem o risco de violações de dados durante o trânsito numa rede. No entanto, a computação em nevoeiro pode oferecer benefícios de segurança adicionais, permitindo um controlo mais granular sobre o acesso e o processamento de dados na camada intermédia de nevoeiro.

Concluindo, embora a edge computing e a fog computing partilhem o objetivo comum de processar dados mais próximos da fonte, existem diferenças distintas entre as duas abordagens em termos de poder de processamento, escalabilidade, flexibilidade e segurança. Compreender estas diferenças é crucial para as organizações que procuram implementar soluções de edge ou fog computing nas suas operações. Ao aproveitar os pontos fortes de ambas as abordagens, as empresas podem otimizar as suas capacidades de processamento de dados e impulsionar a inovação no panorama digital em rápida evolução.

Author: Paul Waite

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